quinta-feira, 26 de junho de 2008

Paulo, apóstolo das nações (II)

A leitura da Bíblia era o eixo da formação e marcava a piedade do povo. Desde criança (2 Tim 3, 15), os judeus aprendiam a Bíblia; era a mãe, em casa, que cuidava de transmiti-la aos filhos. Assim, desde pequeno, Paulo aprendeu que “toda Escritura é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tim 3, 16-17).
O pai de Paulo era dono de uma oficina de tendas¸ foi com ele que Paulo aprendeu a fabricar tendas (Act 18, 3). Este aprendizado iniciava-se aos treze anos e durava dois ou três anos, sob uma disciplina rígida. O aprendiz trabalhava de sol a sol e Paulo a tudo se submeteu, apesar de não visar ser um trabalhador, mas administrador da oficina, como proprietário.
Paulo sempre foi um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei (Act 22, 3), “cheio de zelo pelas tradições paternas” (Gal 1, 14).
Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida (Fil 3, 5-6), mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo até Deus.
Aconteceu então a sua conversão ao Cristianismo. A partir daí, Paulo dedicou a sua vida a pregar a Palavra de Jesus, estendendo-a para quase todo o mundo antigo. É chamado o “Apóstolo dos Gentios”, pois levou a Palavra aos pagãos e não apenas aos judeus.
Uma certeza acompanhou a vida de Paulo: “Sei em quem pus a minha confiança” (2 Tim 1, 12). E isto dá-lhe a convicção: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”.

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