sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Congresso litúrgico carmelita

O carmelita, ícone do mistério celebrado
De 2 a 5 de Outubro decorreu na Faculdade de Teologia Teresianum, Roma, o Congresso Litúrgico carmelita sobre a repercursão da liturgia na vida dos Carmelitas Descalços.
A carmelita secular Úrsula de São João da Cruz foi a cronista do acontecimento para a revista Vinculo, da Província de Navarra. É de lá que tiramos as informações que seguem:
O P. Pedro Ferreira, Provincial de Portugal, teve uma conferência sob o título «Liturgia: oração e vida no Carmelo Teresiano». Segundo este especialista a novidade da reforma teresiana consiste numa vida orante, litúrgica, contemplativa e apostólica. Afirmou que a liturgia carmelitana é uma inculturação da liturgia da Igreja, um apoio capaz de sustentar todas as outras dimensões orantes e vitais, visto que a oração de Cristo é fundamental na vida orante do Carmelo. Destacou ainda a importância da fidelidade ao carisma teresiano que se concretiza na acção litúrgica e para litúrgica até ao ponto que a vida chegar a ser panlitúrgica. Recordou que a unio mistica carmelitana é a própria realidade da liturgia e que a doutrina sanjoanista de Subida e Noche é a chave para a compreensão da mística litúrgica. A liturgia carmelitana é contemplativa: «O carmelita vive como ora porque ora como vive», porque o Carmelo é uma realidade orante e não o sendo não tem razão de existir. Porque a verdade da liturgia se encontra na vida, a vida do carmelita deve ser um ícone do mistério celebrado.

Sem comentários: