terça-feira, 10 de novembro de 2009

O eleito e a fragilidade da palavra

Volto ao XV Fórum Sacerdotal em que participei e cuja partilha aqui não conclui. Eis o que ouvi e não merece ficar naquelas paredes que nada ouvem, embora se diga o contrário:

— «Deus elege Abraão e a cada um de nós (falava para padres, mas poderia ser para qualquer baptizado) por sermos exactamente como os outros: para levarmos a bênção de Deus aos outros que são como eu, mas não foram eleitos.»
(D. António Couto)

«O eleito não merece sê-lo. Ser eleito não é um privilégio. Devemos ser ponte de bênção e não barragem à bênção!»
(D. António Couto)

«O eleito e o não eleito são postos à prova. A prova do eleito é ser limpo (deixar-se limpar pela Palavra) e não se apossar da Palavra e reservar a bênção. O eleito é para levar a bênção. A prova do não eleito é alegrar-se com a eleição do eleito, e assim ser merecedor da bênção de que ele é portador.»
(D. António Couto)

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