segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Comentário ao Haikus de Natal do Pe Ernesto

A Chama é lida. E é lida em muitos lugares. Hoje, via mail, chegou este comentário do sr. António Branco, de Gafanha da Nazaré, Ílhavo, sempre atento à vida da nossa comunidade. Aqui fica o seu testemunho sobre a leitura do Haikus de Natal. Agradecemos-lhe o comentário e publicamo-lo com muito gosto, pois é sempre bem-vindo a esta casa.
Existem várias formas de interpretar a palavra CHAMA, as quais passo a citar:
— utilizando a voz para chamar à atenção de outrem;
— de fogo, para utilização de fins domésticos e industriais;
— de fogo descontrolado, que conforme a matéria em combustão, poderá devorar uma habitação, industria, navio, etc...
— de fogo descontrolado, que com as condições atmosféricas favoráveis, em plena mata, se torna incontrolável pelo próprio ser humano, ceifando vidas, e destruindo tudo o que se encontra no seu caminho, e só parando junto de uma clareira onde o ser humano com material adequado o poderá controlar.
Vem isto a propósito do boletim informativo do Convento do Carmo dos Carmelitas de Viana do Castelo N.º 50, com data de 27.12.2009.
Se o fogo devasta e percorre quilómetros em escassos minutos, o boletim CHAMA foi mais rápido a chegar à minha casa do que o próprio fogo.
Hoje pelas 15 horas, encontrei sobre a mesa onde faço as refeições com os meus familiares, o boletim informativo CHAMA do Carmo de Viana do Castelo n.º 50, com a data de hoje, o qual despertou a atenção e que em poucos minutos procedi à leitura do mesmo, devorando o seu conteúdo em poucos instantes.
Também me despertou encontrar no mesmo Boletim uns versos sem rima e métrica; voltando de novo a ler os mesmos devagar e atenciosamente, medindo e interpretando à minha maneira o que nele constava, surpreendendo-me pela positiva e comecei a recitá-los em voz alta, umas vezes com um tom de voz meigo alternando com a irritação de voz que sou possuidor, e verifiquei que é um poema desde que se coloquem as virgulas para respiração é um dos poemas mais bonitos que já li.
Despertou-me saber quem era o autor do mesmo. De novo reiniciei a leitura da CHAMA, e verifiquei que o autor é P. Ernesto Herrero, pessoa que não tenho ainda o prazer de conhecer mas que espero vir a conhecer um dia mais tarde, e só me resta dizer “continua P. Ernesto Herrero o caminho que traçaste para ti mesmo é o caminho de Deus, porque falas na vida, razão, menino, aurora, luzes, Deus, nascer, Maria e José, caminhos, lírios, felicidade, Belém, estrela, luz, Jesus, peregrina, Natal, Criador, suspiro, itinerário, verdade, imortal, memória, encontrar, brisa, lamentos...”, palavras que nos ensinam os caminhos do Menino Jesus.
António Branco

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