domingo, 18 de abril de 2010

Muitos nomes, o mesmo amor!

Meninos e meninas, meninos da catequese, jovens rapazes e raparigas, catequistas, jovens frades e freiras, seminaristas, famílias, leigos consagrados, missionários, religiosas e religiosos de vida activa e contemplativos, sacerdotes e bispos, governantes de todo o calibre e gestores, artistas, médicos e simples trabalhadores. Todos são chamados por Deus à vida, para serem felizes, para dispor dela e fazer muitos outros felizes. Vamos entrar na Semana de oração pelas vocações.
É para nos ajudar a recordar que devemos rezar pelas vocações —os chamados. Seguem seis exemplos reais de gente feliz por vocação. Vamos rezar por eles e por todos. Muito obrigado.

Chamam-se Danny e Ricardo.
São jovens e estão a preparar-se para ser frades, quer dizer estão a viver uma experiência vocacional, onde lhes é dado experimentar uma nova vida na família de São João da Cruz. Desde há pouco mais de meio ano vivem fascinados com esta forma de viver dos irmãos carmelitas, tão exigente mas tão importante e generosa!
Querem um dia entregar toda a vida a Jesus e ao próximo, mas primeiro têm de crescer na fé e na vida para se prepararem para esse grande compromisso de doação.
Que Maria apoie todos os que se lançam na aventura de preparar o seu coração e o seu espírito para a entrega total a Deus.

Chama-se André e é seminarista.
Quer isso dizer que vive num Seminário, a casa e a escola de quem tem vontade de um dia vir a ser padre. É uma escola que muito ajuda a aprender sobre Jesus, sobre a Igreja, sobre as coisas boas ou difíceis da vida de todos os cristãos, enfim, que ajuda a preparar o coração dos jovens rapazes e os ajuda a perceber se realmente a sua vida é para oferecer toda a Deus Pai e à Igreja.
Que Maria aceite a vontade de todos os seminaristas e a transforme em vontade de Deus.
Chama-se emília e é leiga consagrada.
Isto quer dizer que preferiu dar um toque especial à sua vida. Decidiu não casar a fim de poder estar disponível para todas as pessoas que a rodeiam, ajudando-as com o seu trabalho, a oração de todos os dias e com a catequese. Tem sempre jovens irrequietos à sua volta.
Não tem nenhum sinal que a distinga; espera que reconheçam nela alguma diferença apenas pela sua maneira simples de viver e de se dar. Pertence a um grupo de outras leigas consagradas, pessoas que fizeram o mesmo voto de dedicação a Deus e à sua Igreja.
Entrego-te, Maria, todos os leigos consagrados, pedindo-te que faças das tuas vidas um sinal da presença do amor de Deus Pai no mundo.

Chama-se Júlio e é missionário.
Isso quer dizer que escolheu dedicar a sua vida a pessoas que vivem em países distantes (em África, na Ásia, na América…) com muitas dificuldades (sem comida, sem escola, sem medicamentos, sem protecção da guerra) e que precisam de ajuda, frequentemente da mais básica. Vive com eles e é muito sensato: só lhes fala de Jesus e da sua mensagem quando já são muito amigos. No restante tempo ajuda-os a pôr a funcionar escolas, hospitais, aldeias… Tudo que constrói é modesto, mas funciona e salva e ajuda a crescer. Depois muda-se para um outro local onde nem ele nem Jesus sejam conhecidos.
Que Maria seja a força dos missionários para levar a paz, a justiça e amor de Deus Pai a todos os povos.

O Padre Walter é pároco.
Não é português, raramente vê a sua terra natal e prova dos seus sabores. A sua vida é um bocadinho diferente da de muitas outras pessoas, porque um dia decidiu que gostaria de fazer tal e qual Jesus fez: dar a conhecer Deus Pai, através da Palavra, da ajuda e da partilha de todos, da celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos. Escolheu esta maneira de viver porque percebeu que seria muito feliz, fazendo os outros felizes por Cristo, com Cristo e em Cristo!
Que Maria proteja todos os sacerdotes que ofereceram a sua vida por amor a Deus.

A Irmã Raquel tem uma roupa especial
porque a sua vida também é especial. Viveu numa família normal, numa casa como tantas outras, fazendo os seus estudos para ser advogada. Mas, a certa altura, imprevistamente, sentiu que a sua vida tinha de ser diferente, e pediu ajuda a Jesus para perceber o que deveria mudar. Rezou e pensou bastante, e descobriu que Jesus a estava a convidar para viver em comunidade de oração. Ainda ninguém sabe, mas ela já experimentou e gostou… e decidiu passar a viver em equipa com as outras irmãs, para rezar e juntas ajudar as pessoas que mais precisem da sua oração e sacrifícios: crianças, pobres,jovens, doentes, sacerdotes, catequistas, famílias...
Confio-te, Maria, todas as vidas de consagração religiosa que se oferecem ao serviço de Deus.
Chama do Carmo NS 66 Abril 18, 2010

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