segunda-feira, 10 de maio de 2010

Recebamos o Papa com a simplicidade de S. Teresinha

Quando Teresa Martin decide entrar no Carmelo é ainda adolescente, e vê-se impedida de entrar como era seu desejo. Com a ajuda de seu pai tudo fará para entrar. E por não conseguir nada, irá a Roma e aproveitará uma audiência com o Papa Leão XIII, para lhe pedir que seja excepção. Eis o relato:
Ajoelhada diante de Leão XIII Teresa encontra forças para dizer: “— Santo Padre, tenho uma grande graça a pedir-vos.”
Surpreso, o Papa inclina-se e examina aquela que ousou tomar a palavra em sua presença e que prossegue falando: “— Santo Padre, em honra de vosso jubileu, permiti a minha entrada no Carmelo aos quinze anos.”
O Santo Padre, cada vez mais surpreso, volta-se para o Mestre de cerimónias e murmura: “—Não estou a entender.” O P. Révèrony não esconde o aborrecimento e explica: “— Santo Padre, esta criança quer entrar para o Carmelo aos quinze anos, mas os superiores estão a examinar a questão neste momento.”
Mais tranquilo, o Papa responde a Teresinha: “— Minha filha, faça o que os seus superiores lhe disserem.” Mas como a resposta adia a solução, logo o Papa recebe a réplica: “— Oh, Santo Padre, se vós dissésseis sim, todo mundo iria querer o mesmo.”
A insistência de Teresinha ameaça provocar um incidente que o Papa evita com um irrefutável “— Entrarás se o Bom Deus o quiser.”
É de modo polido, porém firme, que o Papa afasta Teresinha que gostaria de continaur a falar para o convencer. Mas dois guardas, ajudados por padre Révèrony, intervêm para acabar com a entrevista, que não durara muito. Ajudam Teresa a levantar-se e levam-na rapidamente. Ela, por sua vez, desfaz-se em lágrimas.
A partir daquele dia a vida de Teresinha ficará ligada à vida de todos os Papas. Nenhum se mostrará desconhecedor da sua existência. E até se lhe mostrarão muito gratos. E ela retribuirá dizendo que oferecerá a sua vida a Deus pelos sacerdotes e pelos pecadores.

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