quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A via do Carmelo

Mark Neugebauer foi educado como judeu ortodoxo. A determinado momento da sua vida convenceu-se de que Jesus era o Messias prometido e tornou-se judeu messiânico; um pouco mais tarde integrou o cristianismo evangélico de tipo carismático, e em 2009 entrou na Igreja Católica movido pelo exemplo de outros judeus católicos e pelas leituras de S. Teresa Benedita da Cruz, S. João da Cruz e Santa Teresa de Jesus.
Neugbauer explica que nunca deixou de ser judeu, nem messiânico, nem evangélico. Para ele o caminho tem sido um crescimento em plenitude, «de soma e multiplicação», nunca de divisão e subtracção. «A minha conversão ao Senhor é diária», diz. Como católico, desfruta de tudo o que encontra na Igreja: a tradição, a história, a cultura, o Papa, a pessoa real de Cristo na missa... poder partilhar com muita gente as raízes judaicas da fé.
Um dia Mark sonhou com «uns homens vestidos de castanho». Uns amigos recomendaram-lhe que procurasse conhecer a oração contemplativa e os grandes mestres carmelitas: Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz. Ficou em pulgas. E depois rendeu-se.
Entretanto, começou a rezar perguntando a Deus se deveria tornar-se católico. E acrescentava: «Não sou digno de te receber». Logo de seguida leu a biografia de Edith Stein e pediu a Deus que lhe enviasse alguns judeus católicos que lhe confirmassem se era correcto converter-se em católico. E sentiu que Deus lhe respondia: «Já te enviei um, que mais queres?». Referia-se a Edith Stein, e confirma que sentiu que os escritos e a oração desta santa judia e carmelita muito ajudaram a sua fé.                         

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