sábado, 2 de fevereiro de 2013

Semana do Consagrado - Frei Jean-Thierry do Menino Jesus e da Paixão

Senhor,
pessoas há que me dizem muito.
e outras muitas que não me dizem mesmo nada.
Todos, porém, me ajudaram como ninguém
a abrir o coração, a erguer as mãos e a rezar,
a pôr a razão a cantar, a alma a bendizer,
e eu, desconcertado, ficando tantas vezes sem saber
o que falar ou dizer,
e sem acertar o combinado.

Nesta Semana do Consagrado
eu te louvo e agradeço pelo Irmão
Frei Jean-Thierry do Menino Jesus e da Paixão,
que quis ser como Jesus, mas pequenino
como Jesus Menino.
Foi menino de brincadeiras,
santas e rezadeiras,
acólito, catequista e promotor vocacional.
Quis também ser cientista para ajudar o seu povo
no campo social.
Era alegre e de bom humor, poeta
simples e sempre da classe primeira.
Animador de festas e muito admirado
acabou entrando no noviciado
Carmelita, para ser sacerdote de pureza inteira.
Na curta vida de vinte e dois anos
nada é fácil ou breve de contar,
porque tudo é tão denso,
imensamente mais do que penso.
Morreu jovem olhando o bom Jesus
a quem tanto se queria igualar.
Sofrendo muito sofreu a Paixão
do Verbo Incarnado num hospital de Milão
sem nunca dizer não
a mais um e outro contratempo.
Morreu depois de ter professado
e sem nunca algo ter negado
ao bom Jesus e a sua Mãe.
Quem o viu o sabe, quem o sabe o contou:
Perto do fim o menino sorria em sua cama
vestido com o hábito da Mãe do Carmo
a quem Ele tanto tinha honrado.
E posta a branca capa da pureza
que com tanta firmeza tinha amado.
E assim morreu
quem tão curto viveu e tão rápido subiu
o cume da perfeição do místico monte,
como quem foi feito para triunfar
num rápido caminhar o curto caminho da fonte.

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