terça-feira, 28 de maio de 2013

Carta de marear


Um capitão de navio parte com um envelope selado no bolso, que só poderá abrir em mar alto. Espera ansiosamente o momento em que terminarão todas as incertezas. Quando, porém, abre o envelope depara-se com um texto invisível que desfia todo o tratametno químico. De vez em quando aparece uma palavra ou uma figura que assinala um meridiano, mas que logo desaparece. O capitão nunca conhecerá o conteúdo exacto da ordem, nem tãopouco saberá se a cumpriu ou não. Mas por saber que tem uma ordem no bolso, mesmo que a não possa decifrar, fica a pensar e fá-lo actuar de maneira diferente a um capitão de um cruzeiro de viagens ou de um barco pirata.

A. Koster

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